Plasticizing the Seventh Art.

This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.

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Insight Studios

When I'm watching a movie, looking precisely at its technical aspect (especially when the project has an extremely high production budget for what it wants to tell the public), one thing that ends up being a priority for me are the places chosen for filming takes place. It is undoubtedly always better - at least in my point of view - for the locations to be in natural settings, but this is not always possible.

Considering this reality, the use of artificial sets (and generally limited, no matter how large they are) created within the studios becomes the most viable option for the movie to be recorded. When there is a lot of money involved, the results are usually technically excellent, but the “plasticity” of the scenarios is something that bothers me a lot, especially when the scenarios are not directly related to the scenes and dialogues that are taking place.

The process of “artificial beauty” that this ends up causing in movies may even be something beautiful to see (and in fact, well-thought-out projects executed deliver beautiful scenes to the public), but it is not always something suitable for a movie within the context of its narrative context. I have the impression that these projects end up being “useless gifts”, but because they are wrapped in pretty paper, they end up being sold as something better than they are.

There are considerable differences in the cinematographic conception of movies that are recorded in natural settings in relation to movies that are recorded in manually produced settings. Personally speaking, I really appreciate the naturalness that the world can offer, so natural settings will always be my preference. Despite this, I recognize the functionality of artificial scenarios, even if they turn the Seventh Art into something more “plastic”.

Projects with considerable quality potential end up being directly harmed by the indiscriminate use of the plasticity of manual scenarios, which in comparison to real scenarios end up being obviously “bad” if they are not used in a more intelligent way. It's not uncommon to see this happen, and I'm sure that your look (however simple it may be) can make a distinction, even if succinct, about this quality content.


Plastificando el Séptimo Arte.

Cuando veo una película, fijándome precisamente en su aspecto técnico (sobre todo cuando el proyecto tiene un presupuesto de producción altísimo para lo que quiere contar al público), una cosa que acaba siendo una prioridad para mí son los lugares elegidos para se lleva a cabo el rodaje. Sin duda siempre es mejor - en mi punto de vista - que las localizaciones estén en entornos naturales, pero esto no siempre es posible.

Ante esta realidad, el uso de decorados artificiales (y generalmente limitados, por grandes que sean) creados dentro de los estudios se convierte en la opción más viable para que la película sea grabada. Cuando hay mucho dinero de por medio los resultados suelen ser excelentes técnicamente, pero la “plasticidad” de los escenarios es algo que me molesta mucho, sobre todo cuando los escenarios no están directamente relacionados con las escenas y diálogos que se están desarrollando.

El proceso de “belleza artificial” que esto acaba provocando en las películas puede ser incluso algo bonito de ver (y de hecho, proyectos bien pensados y ejecutados entregan bellas escenas al público), pero no siempre es algo adecuado para un película dentro del contexto de su contexto narrativo. Tengo la impresión de que estos proyectos acaban siendo “regalos inútiles”, pero como están envueltos en un bonito papel, acaban vendiéndose como algo mejor de lo que son.

Existen diferencias considerables en la concepción cinematográfica de las películas que se graban en escenarios naturales en relación con las películas que se graban en escenarios producidos manualmente. Personalmente aprecio mucho la naturalidad que el mundo puede ofrecer, por lo que los entornos naturales siempre serán mi preferencia. Pese a ello, reconozco la funcionalidad de los escenarios artificiales, aunque conviertan el Séptimo Arte en algo más “plástico”.

Proyectos con un considerable potencial de calidad acaban viéndose directamente perjudicados por el uso indiscriminado de la plasticidad de los escenarios manuales, que en comparación con los escenarios reales acaban siendo evidentemente “malos” si no se utilizan de forma más inteligente. No es raro que esto suceda, y estoy seguro de que su apariencia (por simple que sea) puede marcar una distinción, aunque sea sucinta, sobre este contenido de calidad.


Plastificando a Sétima Arte.

Quando eu estou assistindo a algum filme, olhando precisamente para o seu aspecto técnico (principalmente quando o projeto tem um orçamento de produção extremamente alto para o que está querendo contar ao público), uma coisa que acaba sendo prioridade para mim são os lugares escolhidos para as filmagens acontecerem. Incontestavelmente é sempre melhor - no meu ponto de vista - que as locações sejam em cenários naturais, mas isso nem sempre é possível.

Considerando essa realidade, a utilização de cenários artificiais (e geralmente limitados, por maiores que eles sejam) criados dentro dos estúdios se torna a opção mais viável que o filme seja gravado. Quando há muito dinheiro envolvido, os resultados costumam ser tecnicamente ótimos, mas a “plasticidade” dos cenários é algo que me incomoda bastante, em especial, quando os cenários não estão conversando diretamente com as cenas e diálogos que estão acontecendo.

O processo de “beleza artificial” que isso acaba causando nos filmes pode até ser algo bonito de ser visto (e de fato, os projetos bem pensados executados entregam cenas lindas para o público), mas nem sempre é algo adequado para um filme dentro do seu contexto narrativo. Eu tenho à impressão de que esses projetos acabam sendo “presentes inúteis”, mas que por serem embrulhados por papéis bem bonitos, acabam sendo vendidos como algo melhor do que eles são.

Há diferenças consideráveis na concepção cinematográfica de filmes que são gravados em cenários naturais em relação aos filmes que são gravados nos cenários manualmente produzidos. Particularmente falando, eu realmente aprecio muito a naturalidade que o mundo pode oferecer, então, cenários naturais sempre serão à minha preferência. Apesar disso, reconheço a funcionalidade dos cenários artificiais, ainda que eles tornem a Sétima Arte em algo mais “plástico”.

Projetos com consideráveis potenciais de qualidade acabam sendo diretamente prejudicados pelo uso indiscriminado da plasticidade dos cenários manuais, que em comparação com os cenários reais acabam sendo evidentemente “ruins” se não forem utilizados de uma maneira mais inteligente. Não é incomum ver isso acontecer, e eu tenho certeza que o seu olhar (por mais simples que ele seja) consegue fazer uma distinção ainda que sucinta sobre esse teor de qualidade.

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